Onde está à liberdade no coração romântico do homem,
Que palpita na busca da mascara que represente a felicidade
Entre trilhões de veículos amontoados nas mesmas esquinas
Daquilo que é o nosso maior paraíso
Somos bactérias pensantes que converge todo um sistema para o qual foi criado.
Ouso a pensar, dizer coisas que nem sempre quis dizer,
Confessar a falta, o tédio, ou a sobra da programação da tv
Números de planetas, números de acidentes,
Números de tristezas, números de gestos
e no final, uma boa noite, pois sempre se acredita que a vida segue a diante.
O que aconteceu com as feridas que abriram em nos,
Será que a próxima paixão nos cura das loucuras que fomos obrigados a tecer
(A mente que mente o que acabou de ver...)
Sou caro, sou mente, sou aquilo que não saiu na tv
Se durmo feito um diamante, tão pouco acordo com o mesmo brilho que se vê.
Quero água, quero paz, quero lua nova.
Quero bossa no rádio, quero palhaços na praça, quero circo no fim de semana,
Quero barzinho com Chico, Tom e Zé...
Mas se tudo isso que sonho, desejo e calo... Se não for possível!
Então coloca mais duas pedras de gelo no meu copo de coca-cola e desligue a tv.